Mal te vi
E você pensou que sou uma coisa
Mal falei um oi
E você disse que sou ignorante
Mal olhei pra você
E você deduziu que sou interesseiro
Só porque tenho uma face alegre
Você acreditou que sou um psicótico
Só porque tenho cor diferente
Você acreditou que sou um mostro
Existem coisas
Que só o tempo explica
Existem fatos
Que só me conhecendo
Você entenderá
Nossos olhos dogmáticos
Insistem em ver a face
Ao ver o interior
De um ser
Ermanno Noboru Medeiros
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sábado, 26 de março de 2011
Celebrando a idiotice
Não agüento mais ouvir
Que devo ir
Pra guerra
E defender o orgulho
De um fardado
Uma guerra louca
Sem sentido
Em vez de ir lutar
Estou indo para minha cova
O meu sangue derramado
Será uma mera gota
Nesse vasto oceano
De ira e dor
Eles falam
Que vamos
Marcar a historia
Mas em todos os livros
Só aparece
O nome de um cara
Que ficou sentado
Durante a minha morte
Vem,
Vamos celebra a insanidade humana
Brindar com sangue inocente
E degustar a carne
Daqueles que se venderam
Por mera luxuria
Ermanno Noboru Medeiros
Que devo ir
Pra guerra
E defender o orgulho
De um fardado
Uma guerra louca
Sem sentido
Em vez de ir lutar
Estou indo para minha cova
O meu sangue derramado
Será uma mera gota
Nesse vasto oceano
De ira e dor
Eles falam
Que vamos
Marcar a historia
Mas em todos os livros
Só aparece
O nome de um cara
Que ficou sentado
Durante a minha morte
Vem,
Vamos celebra a insanidade humana
Brindar com sangue inocente
E degustar a carne
Daqueles que se venderam
Por mera luxuria
Ermanno Noboru Medeiros
terça-feira, 22 de março de 2011
Basta
Até quando
Vou ter que aceitar essa situação?
Até quando
Vou ter que sofrer calado?
Até quando
Vou ter que ficar com a cabeça baixa?
Até quando
Vou ter que ficar com os olhos fechado?
Até quando
Vou ter que aceitar essa lavagem?
Cansei de ser um mero nome
Em uma extensa lista!
Cansei de ser um mero ser
No meio da multidão!
Cansei de ser um mero fantoche
Nas mãos dos burgueses!
Não quero mais usar essa coleira
Não quero mais usar essa corrente
Não quero seguir esse fluxo
Não quero mais ser o mesmo
Quero ter minha própria visão
Quero ter meu próprio pensamento
Quero ter minha própria vida
Basta!
Cansei de ser o mesmo!
Basta!
Cansei dessa sociedade!
Basta!
Cansei de ser usado!
Vou ter que aceitar essa situação?
Até quando
Vou ter que sofrer calado?
Até quando
Vou ter que ficar com a cabeça baixa?
Até quando
Vou ter que ficar com os olhos fechado?
Até quando
Vou ter que aceitar essa lavagem?
Cansei de ser um mero nome
Em uma extensa lista!
Cansei de ser um mero ser
No meio da multidão!
Cansei de ser um mero fantoche
Nas mãos dos burgueses!
Não quero mais usar essa coleira
Não quero mais usar essa corrente
Não quero seguir esse fluxo
Não quero mais ser o mesmo
Quero ter minha própria visão
Quero ter meu próprio pensamento
Quero ter minha própria vida
Basta!
Cansei de ser o mesmo!
Basta!
Cansei dessa sociedade!
Basta!
Cansei de ser usado!
Ermanno Noboru Medeiros
terça-feira, 15 de março de 2011
Aprendendo
Lei da oferta
Lei da demanda
Lei da procura
Lei da compra
Damos valor
Naquilo que é perdido
Quando muito tem
Menos valor há
Desperdiçamos
O que está perto de nós
E no fim
Que se entende o começo
E na morte
Que se entende a vida
E é na despedida
Que se conhece a amizade
Esperamos
Acabar
Pra dar valor
Esquecemos de cuidar
Daquilo que sempre esteve do nosso lado
Quando todos vão embora
Reconhecemos o que é precioso
É quando sentimos a saudade
Que lembramos o que era precioso
E no fim
Que se entende o começo
E na morte
Que se entende a vida
E é na despedida
Que se conhece a amizade
Ermanno Noboru Medeiros
Lei da demanda
Lei da procura
Lei da compra
Damos valor
Naquilo que é perdido
Quando muito tem
Menos valor há
Desperdiçamos
O que está perto de nós
E no fim
Que se entende o começo
E na morte
Que se entende a vida
E é na despedida
Que se conhece a amizade
Esperamos
Acabar
Pra dar valor
Esquecemos de cuidar
Daquilo que sempre esteve do nosso lado
Quando todos vão embora
Reconhecemos o que é precioso
É quando sentimos a saudade
Que lembramos o que era precioso
E no fim
Que se entende o começo
E na morte
Que se entende a vida
E é na despedida
Que se conhece a amizade
Ermanno Noboru Medeiros
domingo, 13 de março de 2011
Atenção
Os ponteiros do relógio
Correm sem parar
A rotina frenética
Atropela os valores
As pessoas competem
Pra falar
Ninguém tem tempo pra ouvir
Eu olho pra você
E vejo alguém esquecida
Pela rotina urbana
[Eu quero ouvir
Sua voz
Eu quero te observar
Por mais um instante
Eu não quero viver
Nessa rotina acelerada
E louca
Sem você]
Ninguém presta atenção
Nos problemas dos outros
O egoísmo cresce
Em nosso meio
As pessoas se tornaram
Mesquinhas
Mas eu quero ouvir
O que você tem pra dizer
Eu quero ouvir
Sua doce voz
Falando comigo
Como foi seu dia
[Refrão]
Eu quero prestar atenção
Nos seus pequenos gestos
Eu quero entender
Os seus problemas
Eu quero abrir mão
Desta rotina tão louca
Pra te dar atenção
[Refrão]
Quero ouvir sua voz
Quero ouvir sua voz
Quero ouvir sua voz
Ermanno Noboru Medeiros
Correm sem parar
A rotina frenética
Atropela os valores
As pessoas competem
Pra falar
Ninguém tem tempo pra ouvir
Eu olho pra você
E vejo alguém esquecida
Pela rotina urbana
[Eu quero ouvir
Sua voz
Eu quero te observar
Por mais um instante
Eu não quero viver
Nessa rotina acelerada
E louca
Sem você]
Ninguém presta atenção
Nos problemas dos outros
O egoísmo cresce
Em nosso meio
As pessoas se tornaram
Mesquinhas
Mas eu quero ouvir
O que você tem pra dizer
Eu quero ouvir
Sua doce voz
Falando comigo
Como foi seu dia
[Refrão]
Eu quero prestar atenção
Nos seus pequenos gestos
Eu quero entender
Os seus problemas
Eu quero abrir mão
Desta rotina tão louca
Pra te dar atenção
[Refrão]
Quero ouvir sua voz
Quero ouvir sua voz
Quero ouvir sua voz
Ermanno Noboru Medeiros
sábado, 12 de março de 2011
Conceitos
Eu quero saber
Eu quero entender
Eu quero conhecer
O que é o verdadeiro amor
Por que ele mudou?
Por que ele transformou?
Por que ninguém entende?
O amor que vivemos hoje
É um falso amor
Comparado com o do passado
[Eu quero viver
O verdadeiro amor
Não quero apenas ficar
Ou ter um mero prazer
Mas eu quero fazer
Você feliz!]
O que é o amor?
Será apenas um sentimento?
Ou um estado de espírito?
Ou talvez, nos somos o amor
[Refrão]
Eu quero
Muito
Arrancar
Um sorriso do seu rosto
Não quero me saciar
Mas quero
Fazer você feliz
[Refrão]
Ermanno Noboru Medeiros
Eu quero entender
Eu quero conhecer
O que é o verdadeiro amor
Por que ele mudou?
Por que ele transformou?
Por que ninguém entende?
O amor que vivemos hoje
É um falso amor
Comparado com o do passado
[Eu quero viver
O verdadeiro amor
Não quero apenas ficar
Ou ter um mero prazer
Mas eu quero fazer
Você feliz!]
O que é o amor?
Será apenas um sentimento?
Ou um estado de espírito?
Ou talvez, nos somos o amor
[Refrão]
Eu quero
Muito
Arrancar
Um sorriso do seu rosto
Não quero me saciar
Mas quero
Fazer você feliz
[Refrão]
Ermanno Noboru Medeiros
sexta-feira, 4 de março de 2011
O ultimo fôlego
Vou viver
Intensamente
Vou lutar
Bravamente
Vou esquecer
Os meus problemas
Que me afundam no vale da morte
Enquanto o meu sangue não secar
Enquanto o meu coração bater
Enquanto o meu cérebro não parar
Vou viver
Sem pensar na morte
Vou lutar
Sem pensar na derrota
Tenho motivos pra luta
Tenho motivos pra viver
Tenho motivos pra ficar de pé
Não vou embora
Enquanto não ver
A justiça acontecer
Porque não há
Motivos de ir embora
Ou
Motivos de largar essa luta
Vou viver
Sem pensar na morte
Vou lutar
Sem pensar na derrota
Vou esquecer a morte
Vou lembrar da vida
Vou esquecer a derrota
Vou lembrar da luta
Intensamente
Vou lutar
Bravamente
Vou esquecer
Os meus problemas
Que me afundam no vale da morte
Enquanto o meu sangue não secar
Enquanto o meu coração bater
Enquanto o meu cérebro não parar
Vou viver
Sem pensar na morte
Vou lutar
Sem pensar na derrota
Tenho motivos pra luta
Tenho motivos pra viver
Tenho motivos pra ficar de pé
Não vou embora
Enquanto não ver
A justiça acontecer
Porque não há
Motivos de ir embora
Ou
Motivos de largar essa luta
Vou viver
Sem pensar na morte
Vou lutar
Sem pensar na derrota
Vou esquecer a morte
Vou lembrar da vida
Vou esquecer a derrota
Vou lembrar da luta
Ermanno Noboru Medeiros
quinta-feira, 3 de março de 2011
Mascara de Sangue
Você diz
Que levantou essa nação
Com seus próprios braços
Construiu essa sociedade
Com sua própria filosofia
Que mudou a historia
Desse mundo imundo
Que sem você
Eu não viveria uma era de liberdade
Na sua frente
Medalhas de honra
E glorias
Que falam que você é um herói
Um super herói
Mas nas suas costas
O sangue dos inocentes
Que acusa você
De ser um assassino
Um assassino delinqüente
Quanto sangue
Você derramou
Pra construir essa utopia?
Quantas vidas
Você pisou
E esmagou com seus blocos de concretos?
Você diz ser o herói da pátria
Mas é apenas mais um assassino
Que usa uma mascara de sangue
Que levantou essa nação
Com seus próprios braços
Construiu essa sociedade
Com sua própria filosofia
Que mudou a historia
Desse mundo imundo
Que sem você
Eu não viveria uma era de liberdade
Na sua frente
Medalhas de honra
E glorias
Que falam que você é um herói
Um super herói
Mas nas suas costas
O sangue dos inocentes
Que acusa você
De ser um assassino
Um assassino delinqüente
Quanto sangue
Você derramou
Pra construir essa utopia?
Quantas vidas
Você pisou
E esmagou com seus blocos de concretos?
Você diz ser o herói da pátria
Mas é apenas mais um assassino
Que usa uma mascara de sangue
Ermanno Noboru Medeiros
terça-feira, 1 de março de 2011
Adeus
Adeus
Adeus
Adeus
Adeus
Até mais
Eu quero ficar mais um minuto
Não sei se volto
Tenho medo
De não te ver de novo
Saiba que vou
Mas não sei se voltarei
Então...
Adeus
Adeus
Adeus
Tenho que ir
Não posso negar
O chamado
De socorro da minha nação
Tenho que proteger
Mesmo que custe a minha vida
Mas tenho que proteger
Minha amada nação
Não quero dizer isso
Mas...
Adeus
Adeus
Adeus
Vou
Com uma imensa incerteza
Se vou cair morto
Ou se vou ficar em pé ferido
Se eu morrer
Saiba de uma coisa
Eu morri
Tentando fazer desse país um lugar melhor
Tenho medo de dizer
Mas...
Adeus
Adeus
Adeus
Adeus
Tchau
Até mais
Saiba que tentei...
Adeus
Adeus
Adeus
Até mais
Eu quero ficar mais um minuto
Não sei se volto
Tenho medo
De não te ver de novo
Saiba que vou
Mas não sei se voltarei
Então...
Adeus
Adeus
Adeus
Tenho que ir
Não posso negar
O chamado
De socorro da minha nação
Tenho que proteger
Mesmo que custe a minha vida
Mas tenho que proteger
Minha amada nação
Não quero dizer isso
Mas...
Adeus
Adeus
Adeus
Vou
Com uma imensa incerteza
Se vou cair morto
Ou se vou ficar em pé ferido
Se eu morrer
Saiba de uma coisa
Eu morri
Tentando fazer desse país um lugar melhor
Tenho medo de dizer
Mas...
Adeus
Adeus
Adeus
Adeus
Tchau
Até mais
Saiba que tentei...
Ermanno Noboru Medeiros
Objetivos e Talentos
O sol faz luz
Pra iluminar os dias
E a lua faz sombra
Pra que todos nos tenhamos uma boa noite de sono
O vento sobra
Pra bem longe as nossas magoas
E a chuva molha
E limpa a sujeira que fizemos no chão
O gelo gela
E resfria as nossas iras
E as estrelas nos guia
Nessa imensidão do nosso planeta
Cada coisa tem um objetivo
Um talento
Um destino
Não somos donos da razão
Pra forçar eles a fazer o que queremos
Não somos os senhores do tempo
Pra decidir o que eles devem fazer
Não adianta nos forçarmos
O sol a resfriar
Ou a lua clarear
Tudo tem um propósito
E há propósito pra todos
Pra iluminar os dias
E a lua faz sombra
Pra que todos nos tenhamos uma boa noite de sono
O vento sobra
Pra bem longe as nossas magoas
E a chuva molha
E limpa a sujeira que fizemos no chão
O gelo gela
E resfria as nossas iras
E as estrelas nos guia
Nessa imensidão do nosso planeta
Cada coisa tem um objetivo
Um talento
Um destino
Não somos donos da razão
Pra forçar eles a fazer o que queremos
Não somos os senhores do tempo
Pra decidir o que eles devem fazer
Não adianta nos forçarmos
O sol a resfriar
Ou a lua clarear
Tudo tem um propósito
E há propósito pra todos
Ermanno Noboru Medeiros
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