segunda-feira, 23 de maio de 2011

Gigantes Ignorantes


Por todos os lados
Vejo gigantes
Que se levantam em fúria

Gigantes cegos
Pelo seu próprio ódio
Lutam sem para
Por um motivo fútil

Somos formigas
Que correm desesperadas
Para fugir desse caos

Parem,
Por favor, parem
E ousam
O choro da criança
Que grita desesperadamente
Para ver seu pai
Chegar em casa
Sem estar ferido

Somos meros detalhes
Diante de seu tamanho

Somos pequenos
Contra esses gigantes

Gigantes que estão cegos
Pela sua ignorância
E pelo seu ódio







Ermanno Noboru Medeiros

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