Por todos os lados
Vejo gigantes
Que se levantam em fúria
Gigantes cegos
Pelo seu próprio ódio
Lutam sem para
Por um motivo fútil
Somos formigas
Que correm desesperadas
Para fugir desse caos
Parem,
Por favor, parem
E ousam
O choro da criança
Que grita desesperadamente
Para ver seu pai
Chegar em casa
Sem estar ferido
Somos meros detalhes
Diante de seu tamanho
Somos pequenos
Contra esses gigantes
Gigantes que estão cegos
Pela sua ignorância
E pelo seu ódio
Ermanno Noboru Medeiros
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