quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

O Vento de Outrora

Sinto novamente o vento bater em meu rosto

O sentimento nostálgico em minha mente

Brincando no vasto céu azul

Revoava sem peso algum

Além das nuvens que nós cercávamos

 

Esse tempo se foi

Sobrou apenas as cinzas e os ossos secos

Pesados meus braços me seguram na terra

Ímagino como seria voar novamente

Respiro o mais fundo que consigo

Internamente me encho da bravura

Tento novamente abrir minhas asas

Outra vez voarei


Sobra novamente o Teu vento

Acima das nuvens voarei

Não permitirei que haja correntes

Teus ventos me levarão

Outrora uma vez levou

 

Os meus braços estão abertos

Um passado deixado para trás

Trago em minha mente o que me dá esperança

Repouse sobre a terra minhas cinzas

Acima das estrelas estarei

 

Ventos que outrora passou por aqui

Em fé e em determinação

Zelosamente voarei em Teu sobrar

 

 

 

Ermanno Noboru Medeiros

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