O tempo não para
Não descansa e nem se atrasa
Flui como um rio
Continuamente e sem falhar
Para tudo há um momento certo
Para tudo há um momento correto
A flor desabrocha na primavera
Mas no inverno perde sua beleza
No fulgor do nascimento há abundância de alegria
Mas na penumbra fúnebre o silêncio faz habitação
Os homens aos teus vários olhares sentenciam
Anunciando aquilo que há de vir
Segundo seu julgamento
Mas das folhas mortas de uma árvore
O tênue verde começa a brilhar
Como um lampejo de esperança
Afinal, quem estava certo?
Quem declarou a morte?
Ou quem viu além do tempo?
O árduo levantar
Após uma intensa noite de choro
A manhã vem chegando
E a vida continua
A Vida não para
Ela flui e pulsa
Ao ritmo do tempo
O tempo há de trazer
A resposta da oração mais sincera
A Vida não para
A Vida Continua
Ermanno Noboru Medeiros
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