quarta-feira, 21 de março de 2012

As Trevas das Dúvidas


Sim,
Estava tudo escuro
Mal se podia ver
As coisas na minha fronte

Minha mente
Traçou uma linha
Uma linha lógica
Fechar os olhos
Já que não eram necessários

Mas ao fechar
Alguém falou:
Abra seus olhos!

Logo respondi:
Por qual motivo?
Não há trevas?
Do que adianta
Permanecer com os olhos abertos
Já que não posso ver nada?

Novamente ela falou:
Abra seus olhos!

Sem falar mais nada
Em um ato de confiança
Abri meus olhos

Meu coração
Que estava agitado
Logo acalmou

Era sobrenatural
A cena
Que presenciei

Vi uma pessoa
Em cima de tudo
Cheio de glória
Que radiava uma luz
Uma luz serena
Que acalmava meu espírito

Essa pessoa
Cantava
Uma doce canção
Que me fazia querer
Ouvir mais dela

Aquilo me guiava
No meio das trevas
Aquela voz
Acalmava
O grande oceano agitado
Que havia dentro do meu ser

Olhei para os lados
Varias pessoas
Continuavam
Com seus olhos fechados
Com medo das trevas

Mas eu
Eu não me cansava
De ficar com os olhos abertos
Olhado aquela cena

Aquela melodia
Fazia-me esquecer
Das minhas duvidas
Dos meus medos,
E principalmente
Fazia-me esquecer
Das trevas que havia em volta de mim





Ermanno Noboru Medeiros

2 comentários:

  1. Ermano gostei muito desse poema em especial pois é exatamente assim q as vezes me vejo de olhos fechados com medo de abri-los mas lendo-o me deu certa esperança e vontade de lutar sempre de olhos abertos sem receio de encarar a vida pois as trevas já não são trevas qndo se tem DEUS no coração!!Bjos

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    1. Olá Josy, obrigado por comentar, fico mais feliz em saber que meu poema te ajudou! Bjos

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